Monday, October 25, 2010

No museu do Escher





Brincando com reflexos

 

 

Um fim de semana muito especial

No fim de semana passado tive o prazer de reencontrar uma pessoa especial que não via há no mínimo 25 anos, a Sonia.
É muito legal saber que apesar de tanto tempo a amizade obtida no passado continuou mesmo depois desse longo intervalo.
A viagem me trouxe boas lembranças da época que tinha entre 15 e 20 anos.




Naquele período ainda não tinha entrado na faculdade e passava as férias escolares no Rio de Janeiro, cidade onde nasci e tinha a maioria dos meus parentes (no Brasil), apesar de nunca ter morado por lá.
E saía com os meus primos para viajar, freqüentar bares. Mesmo sendo mais velhos eles incluíam a mim e ao meu irmão na turma.
E Sonia, nessa época era casada com meu primo Francisco.
Lembro-me de locais como o Sovaco de Cobra, bar histórico e reduto de rodas de chorinho.
Viagens a Cabo Frio, as peladas de futebol com a turma mais velha, lembro de situações divertidas, como uma entrada dura (sem maldade, era ruindade mesmo) que o meu irmão deu num de nossos amigos. Mesmo sendo mais jovens, eu e meu irmão éramos bem ‘robustos’ e todo mundo caiu na risada com o pobre Manuel (que infelizmente não está mais por aqui) caído por terra.
Tempos passados com tantos momentos de felicidade com a família reunida.
Bem, depois entrei na universidade e não consegui mais passar as férias no Rio de janeiro, Sonia e o meu primo se separaram e eu perdi completamente o contato com ela.
Sabia que ela tinha se mudado para a Holanda para prosseguir com os estudos e a carreira na musica clássica. Mas era só.
No ano passado quando o meu primo Francisco esteve aqui em Roma acabei tendo a oportunidade de retomar o contato com ela e finalmente na semana passada fui à Holanda revê-la.



E o reencontro foi muito especial, conheci o Frits, seu marido, pessoa fantástica e também pude rever Dona Lira, mãe da Sonia, que aos 80 anos teve a coragem de se mudar do Brasil e hoje, aos 90 faz lições de violino. Uma verdadeira lição de que nunca é tarde para nada nessa vida.



Delft (Atelier Vermeer)

Finalizo dedicando esse post a Sonia, ao Frits e Dona Lira, que me acolheram com tanto carinho.

Sunday, October 10, 2010

Camminata Monti Lepini

Dopo vari mesi senza fare una camminata in Italia questo sabato sono uscito con mia amica Elena e suo nipote per una piccola escursione sui monti Lepini.

La meta era il Monte Capreo, ma la nebbia ci ha impedito di arrivare sulla cima.
In ogni caso è stata una gita carina, che ha servito per staccare un po’ della grande città.
Il sentiero inizia vicino a Colleferro, presso un paesino chiamato Carpineto Romano, a circa 70 km da Roma.
Seguono alcune foto del percorso.

 

 

 

Fim de semana em Astúrias

Tenho que me desculpar com os meus leitores, afinal ultimamente não tenho sido freqüente com meus blogs.
Já estou bastante atrasado com o blog das férias de verão...
Bem, no final vou acabar escrevendo sobre o fim de semana passado, quando estive na Espanha, para mais uma Berrea, que ao final acabou não acontecendo, mas acabamos fazendo uma visita a Ibias, um lugar muito bonito e que minha caríssima amiga Maria acaba de lançar um guia completo de sua autoria (recomendo o seu blog sem dúvida: El Lejano Oeste).
Como de costume peguei o avião Roma-Santander na sexta, para depois seguir até Oviedo de ônibus.
De lá segui até Fondos de Vega, onde ficamos numa casa rural, muito bem cuidada, e num lugar muito interessante, diante de um rio e montanhas, uma espécie de pequeno vale.
A previsão do tempo não prometia muito, mas o ‘pessoal lá de cima’ foi generoso conosco, o sábado amanheceu com um belo sol e saímos em direção ao ponto de partida de nossa caminhada: Sisterna.
É um pequeno pueblo nas Astúrias, mais precisamente na municipalidade de Ibias. A caminhada seria tranqüila, pois estávamos com crianças pequenas.
O roteiro era baixar do alto da montanha até o fundo do vale do rio Ibias, onde estão as ruínas de um pequeno povoado, El Corralin.





A trilha é tranqüila, entre bosques com castanheiras centenárias, avelãs e tantas outras espécies. O interessante é que é uma região freqüentada por ursos, lobos, raposas, martas e outros animais.
Ao chegar no povoado encontramos Francine, mais conhecida como a dama do Corralin, uma francesa que decidiu se mudar para ali, como uma eremita.
Decisão de muita coragem, visto que não existe luz elétrica e nem estrada de acesso, apenas a trilha no meio do mato, com uma hora de distancia até a cidade.
Passamos um tempo conversando com ela, muito simpática e amável, contando sobre as suas razões e como ela sobrevivia, vendendo artesanato para gente que passava por ali, recebendo doações do pessoal da região e comendo coisas de uma pequena horta.





Muito legal quando ela comentou que um dia havia topado com um urso no meio da trilha, e que um dos dois tinha que sair do meio do caminho para o outro passar. No final o urso foi cavalheiro e saiu do meio do caminho, ehehe
Além da pequena casa de Francine está por ali uma pequena capela, dedicada a São Miguel.
Voltamos pelo mesmo caminho, agora em subida, e almoçamos num restaurante em Sisterna. E na Espanha se come muito bem, tenho que dizer.

 
 


Saímos de lá e seguimos até Villaoril, para visitar a casa da família de Maria.
O local também é um pequeno povoado no meio de montanhas. E a antiga casa tem mais de duzentos anos. Ao entrar vemos um quadro com sua árvore genealógica, onde a primeira pessoa tem data de nascimento em final de 1700.
Ali reencontrei o pai de Maria, que havia conhecido uns anos atrás. Um senhor de enorme simpatia e muito divertido.
Voltamos a Fondos para dormir e no dia seguinte a previsão deu uma dentro, ou seja, chuva forte, todo o dia. No final ficamos juntos e depois almoçamos em um local chamado Gedrez. Comida muito boa, principalmente as costelas de cabrito ?
Logo após de comer retornamos a Oviedo, onde passei mais algumas horas com minhas amigas até pegar o ônibus para Madrid durante a madrugada, para pegar o vôo de retorno a Roma na manhã de segunda feira.